Por motivos fartos e facilmente compreensíveis, ele acabou ganhando status de atração turística – um dos pontos de parada obrigatória para todo grupo que visite Maringá pela primeira vez. Ali o guia aproveita para contar como começou a história da cidade: é o local do encontro entre o Maringá Velho e o Maringá Novo. Oficialmente, o nome do charmoso espaço é Praça Sete de Setembro. Mas na boca do povo é Praça do Peladão.
Deu-se assim: o prefeito na época (1972) era o Doutor Adriano Valente. Ocorreu-lhe a ideia de dotar a cidade de um monumento em homenagem aos nossos grandes pioneiros. Propósito mais do que justo, visto que a bela urbe da qual hoje tanto nos orgulhamos só existe porque um peitudo grupo de homens e mulheres teve a coragem de erguer aqui os primeiros ranchos.
A obra foi confiada ao renomado artista plástico Henrique Aragão, a quem o Doutor Adriano explicou o que pretendia: algo que configurasse um esperançoso desbravador com os braços levantados para o céu, como que a saudar o futuro e indicar sua sede de infinito.
O artista, que residia em Ibiporã, foi para casa, dialogou com a inspiração, voltou com o projeto pronto: uma grande e esguia estátua, tendo ao lado três machados estilizados lembrando a abertura da mata para construção da cidade.
Até aí tudo bem. Era um conjunto bonito, empolgante mesmo, traços modernos, e seria fácil entender a simbologia. Surgiram, porém, dois “poréns” deveras embaraçosos.
O primeiro era que o bravo desbravador, ali representado pela estátua, seria instalado de frente para o Maringá Novo. Coisa chique sim. Mas com isso o bumbum ficaria desaforosamente virado para o Maringá Velho... E aí aconteceu o que ninguém imaginara antes: os moradores do bairro pioneiro não gostaram nadinha da história, armou-se o entrevero, e o enredo por pouco não desenredou.
Foi necessária uma caprichada dose de diplomacia para convencer o pessoal de que realmente não havia outro jeito. Ou seja: não havia como fazer o desbravador olhar ao mesmo tempo para o leste e para o oeste.
O segundo problema era mais delicado ainda: é que o artista, movido pela sua pureza de alma e de coração, esculpira a estátua desnuda. Isso mesmo: nuinha da cabeça aos pés, tal qual Adão no paraíso. Entendeu o drama?...
Pois deu no que deu... o maior bochicho na cidade: “Como é que o Doutor Adriano, um homem tão fino e de tão bons princípios, consentira numa vexação daquelas?”. Pressão em cima do prefeito, pressão em cima do escultor. O único jeito de pacificar os ânimos foi acatar a genial ideia não se sabe de quem: colocar uma folha de parreira por sobre as partes pudendas do inocente herói de cobre. Só não foi possível evitar que o simpático personagem resultasse condenado a carregar para todo o sempre o folclórico apelido de “Peladão”.
O que, aliás, faz dele uma atração mais chamativa ainda.
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(Crônica publicada no Jornal do Povo – Maringá – 17-9-2020)
“O relógio vai avançar preguiçosamente. A gente vai ver, ouvir e ler, mas sem prestar atenção. Só ficar pensando como será esta decisão”
Hoje eu vou colocar aquela camisa amarela da Copa de 86, o shortão verde e uma fita com a inscrição “Brasil penta”. A bandeira brasileira de plástico, brinde do posto, vai ficar, com
Em 1945, Arlindo e Mário Pedralli compraram uma fazenda de 150 alqueires em Ourizona, depois de venderem uma propriedade de 20 alqueires na cidade paulista de Rancharia. A vinda dos irmãos com suas respectivas famílias a Maringá aconteceu dois anos depois. Em 1947 e 1948, os Pedralli se estabeleceram na cidade até que parte da mata da propriedade fosse derrubada e iniciado o plantio de café.
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“Repórter não é artista nem notícia. Em todo e qualquer acontecimento ele deve se recolher à sua condição de profissional”
Armando Nogueira disse, em entrevista à TV Cultura de São Paulo, que o jornalista é apenas um intermediário entre a notícia e o público, nada mais do que isso. O veterano jornalista, que brinca com as palavras com a maestria própri
São quase setenta anos no mesmo endereço da avenida Brasil. Maria Dalva Drugovich Ponciano e Nestor Ponciano se casaram no dia 12 de junho de 1946 na paulista Viradouro, cidade natal dela, e vieram para Maringá em 1948, onde seu pai Antonio Drugovich, a mãe Maria Cratel Drugovich e os irmãos já estavam desde 1945.
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“Quilômetros de papel e rios de tinta imprimem o futebol ao longo dos anos, atravessando gerações. Na era digital, as Imagens avançam pelos céus, rompem todas as fronteiras. As vozes do amor ao futebol ecoam pelo grande campo que é o mundo. Agora, em algum lugar, alguém chuta uma bola. A paixão mais documentada da história não para. O jogo nunca termina.”
(Antonio Roberto de Paula)
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