Nosso amigo do Museu Esportivo de Maringá, o advogado Reginaldo Aracheski, criador do Memorial do Futebol da Lapa, cidade paranaense histórica, fundada em 13 de junho de 1769, conta a Antonio Roberto de Paula detalhes de um amistoso realizado na Itália, em 1963, entre a seleção daquele país e a brasileira:
'O primeiro, à direita, na foto é Angelo Benedetto Sormani, meu amigo que mora em Roma. Nesse amistoso, em 12 de maio de 1963, no estádio San Siro, em Mil?o, o Brasil perdeu para a Itália por 3 a 0 e Sormani fez um dos gols em Gylmar, sendo que Mazola e Bulgarelli completaram o marcador. Além de vários detalhes, ele contou-me que após o jogo foi até os vestiários cumprimentar os seus ex-companheiros do Santos Futebol Clube, quando foi barrado na entrada pelo ent?o chefe da delegaç?o Paulo Machado de Carvalho, que o chamou de despatriótico, em raz?o do gol marcado. Esse é um fato que, acredito, n?o foi veiculado pela mídia brasileira. Essa história que narrei me foi contada em várias oportunidades pelo Sormani. Eu o conheço há dez anos e nossos papos duram às vezes até 5 horas. Como ela é verídica você pode registrar sim. E te conto mais: ele me disse que o Rivera, que jogava também no Milan e era um dos astros da seleção italiana, chutava muito e a meia altura. Como o Sormani conhecia o Gylmar de jogos aqui no Brasil, sabia que ele costumava defender esse tipo de bola em dois tempos. Então, combinaram para quando o Rivera armasse a estilingada o Sormani sair junto. Em uma dessas jogadas, quando a bola quicou após a primeira defesa e saiu um pouco do controle do Gylmar, ele aproveitou e meteu para dentro. Na foto, atrás do Pelé, o zagueiro Eduardo, que na época atuava no Corinthians. Mais atrás, Lima, Dias, Pepe e Dorval. Naquele amistoso, a seleção brasileira jogou com sete jogadores do Santos.' (Reginaldo Aracheski)
“Um anjo saltitante que esbanjou alegria fazendo da vida uma grande piada”
Conheci Donzinha em 1978. Uma figura marcante. Daquelas que você vê e quando torna a encontrar tem uma baita satisfação. Donzinha tinha o raro dom de alegrar qualquer ambiente. Fazia amizade instataneamente. O que colaborava com Donzinha nesta sua quase permanente alegria era o pique mantido pelos filhos Tonico e
A primeira vez em que lá entrei foi em 1967, em companhia do prefeito Luiz de Carvalho. O local era ainda conhecido como “Bosque 1” – um pedacinho da antiga floresta em meio à qual a população pioneira construiu a garbosa urbe onde hoje a gente orgulhosamente mora.
Havia apenas uma trilha rústica, pela qual caminhamos até o miolo da matinha. Durante o percurso, Doutor Luiz foi chamando a atenç
O boteco tem fachada simples, paredes descascadas, piso trincado e uma mesa de sinuca no meio. São dois balcões formando um “L”, e atrás deles dois freezers com garrafas até a tampa. Cartazes de mulheres com coxas e barrigas de fora propagandeiam cervejas.
Na estufa sobre um dos balcões, pastéis, coxinhas e quibes, aqueles com ovos cozidos dentro. Na pequena prateleira, litros de vermute, conhaque, vinho,
- Tem fogo?
- Tenho.
- Obrigado. Quer fumar?
- Não, fumei agora.
- Que fila, não?
- Já entraram uns trinta.
- E são só cinco vagas.
- Eu tô aqui de bobeira. Não tenho experiência.
- Trabalhei só uns três meses nisso, mas não tem mistério.
- Então você tem mais chances do que eu.
- Sei não. Depoi
“Quilômetros de papel e rios de tinta imprimem o futebol ao longo dos anos, atravessando gerações. Na era digital, as Imagens avançam pelos céus, rompem todas as fronteiras. As vozes do amor ao futebol ecoam pelo grande campo que é o mundo. Agora, em algum lugar, alguém chuta uma bola. A paixão mais documentada da história não para. O jogo nunca termina.”
(Antonio Roberto de Paula)
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