Últimas Publicações /

Coritiba, tricampeão paranaense, 1973: zagueiro Oberdan, presidente Evangelino Costa Neves e o meio-campista Capitão Hidalgo.

Do site: www.coritiba.com.br

“Sei que muitos imaginam que a minha maior alegria foi ter sido Campeão Brasileiro, mas o momento de maior êxtase foi mesmo na conquista do Tricampeonato. Foi uma conquista inédita, inusitada na história do Clube e perseguida havia muitos anos por diversas gerações de coxas-brancas. No dia em que conseguimos o título brasileiro eu vibrei, é claro, mas já estava acostumado com as emoções do futebol, já estava mais calejado e recebi o feito com naturalidade e muita tranqüilidade”. Evangelino Costa Neves, no livro “O Campeoníssimo”.

Campeonato Paranaense
Campanha: 27 vitórias - 4 empates - 1 derrota
Jogo decisivo: Coritiba 1x0 União Bandeirantes
Data: 08/08/1973

Estádio: Comendador Serafim Meneghel
Time Base: Jairo, Orlando, Oberdan, Cláudio e Nilo; Hidalgo e Dreyer, Sérgio Roberto (Leocádio), Zé Roberto, Negreiros e Aladim
Técnico: Tim
Artilheiro da equipe: Zé Roberto (14 gols)

História

A conquista do Tricampeonato Paranaense era um dos maiores sonhos de toda a comunidade coxa-branca. O presidente Evangelino Costa Neves tinha consciência disso e não mediu esforços para montar uma grande equipe. Depois de perder o título de 1970 por um erro de arbitragem, quebrando a seqüência (1968 e 1969), o presidente disse: “Nunca mais vão me ganhar título que não seja dentro do campo”.

Antes por duas vezes tiraram do Cori o Tricampeonato nos tribunais; na primeira, em 1950, o Cori venceu a decisão diante do Ferroviário, por 3x2, na Vila Capanema, com gol de Renatinho aos 41 minutos do segundo tempo. Mas dois jogadores adversários furaram a rede com os pés e disseram ao árbitro que a bola entrou por fora. No dia seguinte, o jovem fotógrafo Humberto Utrabo, que estava atrás do gol e tirou uma foto do lance, acusou que o gol foi legal.

A segunda vez foi em 1961. O Coritiba conquistou a competição numa disputa com o Operário, de Ponta Grossa, chegando até a posar com foto de Tricampeão. Mas o jogador Agapito, que estava legalmente registrado na Federação, foi vítima de uma acusação de irregularidade pelo Operário. O TJD deu ganho de causa ao Cori, mas a equipe de Ponta Grossa entrou na esfera nacional e ganhou o título.

Com um elenco e comissão técnica de fazer inveja a qualquer clube brasileiro, naquele período o Coritiba teve um dos seus melhores times de toda a história, que ficou na lembrança de milhares de torcedores.

Competição

Foi um passeio: 27 vitórias, 4 empates e apenas uma derrota deram números finais a uma das mais importantes conquistas na história do Clube. O time podia ser escalado do goleiro ao atacante por qualquer torcedor.

A equipe comandada pelo treinador Elba de Pádua Lima, o Tim, tinha: Jairo, Orlando, Oberdan, Cláudio Marques e Nilo; Hidalgo e Dreyer, Sérgio Roberto (Leocádio), Zé Roberto, Negreiros e Aladim.

Já na penúltima rodada da competição, só o Atlético-PR oferecia perigo. O Coxa viajou para Bandeirantes, onde enfrentaria o União precisando de uma vitória para ser campeão. O Atlético-PR jogava em Londrina e uma derrota do rival também levava o título para o Alto da Glória. Na época a vitória valia dois pontos e a diferença entre os dois era de três.

Mas a combinação foi perfeita para aquela noite. A derrota do Atlético-PR em Londrina e a vitória do Coritiba por 1x0, com gol de Zé Roberto, em Bandeirantes deram o título para o Coxa.

Em Curitiba a nação alviverde explodia de alegria. A delegação chegou apenas no dia seguinte, passando por Londrina, onde recebeu um almoço da TV Coroados em homenagem pela conquista.

Quando o ônibus chegou em Campo Largo, uma surpresa! O povo já estava nas margens da estrada com bandeiras e camisas saudando o time. Na medida em que se aproximavam do centro da cidade a multidão ia aumentando. Parecia que toda a cidade havia saído de casa para comemorar.

O fato estava consolidado. O Tri era nosso, conquistado com sobras dentro do gramado e ninguém mais podia tirar.

Colaboração: Grupo Helênicos

Comentários

Seja o primeiro a comentar.

Enviar Comentário


Outras Publicações

Equipes amadoras (17)

Equipes amadoras (17) 

Colabore conosco. Ajude-nos com informações sobre as fotos: nome do time, escalação e ano.

 

Time amador do Grêmio, 1987.

Guarany, de Cambé-PR, anos 1950.

Equipe amadora de Nova Londrina 1955 - Gazeta Esportiva.

2013 - Moda Maringá time de vôlei (foto André Renato – Prefeitura de Maringá)

2013 - Time de handebol femini

Quadra do Expresso Maringá

Fotos de 2017 - Localizada na avenida Bento Munhoz da Rocha Neto esquina com a rua Bernardino de Campos. Quadra de futsal  desativada da empresa Expresso Maringá. 

Fotos de Antonio Roberto de Paula

Rocamora se despede!

Francisco Dias Rocamora, pioneiro da comunicação de Maringá e do Paraná. Rocamora, 93 anos, faleceu no dia 22 de julho, em Campinas-SP, onde residia. Ele foi o responsável pela montagem e manutenção da Rádio Cultura de Maringá, em 1951. As primeiras palavras ouvidas na emissora foi de Rocamora: “Senhoras e senhores esta é a ZYS-23, Rádio Cultura de Maringá, e 1520 KHZ, inaugurando suas atividades.&q

Alunos do CAC - Centro de Ação Cultural visitam o Museu Esportivo

Alunos de duas turmas de desenho do CAC, Centro de Ação Cultural de Maringá estiveram no Museu Esportivo de Maringá no dia 14 de junho de 2019, sendo recepcionados pelos diretores do MEM, Antonio Roberto de Paula e Simone Labegalini. Acompanharam os alunos a supervisora Daniela e os estagiários Luan, Eloisa, Karem e Gabriele.

Crédito das fotos: Luan

#museuesportivodemaringa

#amigosdomuseuesportivo

#soumem

 Rua Pioneiro Domingos Salgueiro, 1415- sobreloja - Maringá - Paraná - Brasil

 (44) 99156-1957

Museu Esportivo © 2016 Todos os diretos reservados

Logo Ingá Digital