“Um bola rolando pela quadra de tacos levando os sonhos das crianças”
O japonezinho da AABB de Nova Esperança faz golpe de vista. A bola passa raspando a trave. A mãe dá um suspiro. O pai solta um palavrão e exclama: “Que golpe de vista é este?” Os pais do ala-direita do Teuto estão apreensivos. O pai não pára de gritar. Enquanto isto, a mãe fuma um cigarro atrás do outro. O pai do fixo do time maringaense chega atrasado. A equipe está perdendo. Ele dá instruções para o filho.
O tempo está quente na quadra e fora dela. Latinhas de cerveja e refrigerantes são esvaziadas rapidamente. O calor dentro do ginásio do Marista está demais. São os jogos decisivos da categoria pré-mirim do Campeonato da Liga de Futsal de Maringá. A AABB venceu o Teuto forçando uma partida extra com o Marista, que derrotou no jogo seguinte o Escritório Espacial. O treinador do time de Nova Esperança abraça cada um dos jogadores. O do Teuto faz o mesmo com seus atletas.
Para quem gosta de futsal, que não tem filhos atuando e nenhum envolvimento com as equipes finalistas, o resultado foi o que menos interessou na tarde de sábado. O interessante foi acompanhar o espírito de luta de todos os atletas mirins. Alguns, a gente percebe que Vão se tornar feras no esporte. Pela habilidade, visão de jogo e a forma de proteger a bola e chutá-la.
Mas nem isto é importante. O fundamental em competições de categorias menores não é revelar craques, mas tornar os garotos amantes do esporte. Dar ao menino uma bola para ocupar o tempo livre é um ato de amor. É o meio caminho andado para livrá-lo de qualquer vício. Também esta interação de pais e filhos é ótima. Quase todo o pai sabe do potencial do seu filho.
Independente de ele vir a ser um jogador profissional, o que vale é incentivar o garoto, mostrar que admira o seu esforço e que vitórias e derrotas são simplesmente contingências do jogo. Um sábado quente como outro qualquer. Uma bola rolando pela quadra de tacos levando os sonhos das crianças. O amor pelo futebol começa cedo. De pai para filho, esta paixão é transferida com igual ou maior intensidade. A vitória é do esporte.
(Do livro de Antonio Roberto de Paula, “Da Minha Janela”, de 2003. Textos publicados no Jornal do Povo a partir de 1997)
Jorge Fregadolli, nascido em Quatá, São Paulo, em 2 de março de 1938, filho de José Fregadolli e Palmyra Bóro Fregadolli, chegou a Maringá no dia 1º de fevereiro de 1953, numa época em que já se podia antever o célere desenvolvimento da cidade.
Logo que os Fregadolli chegaram, foram trabalhar numa fazenda onde hoje é o campus da Unicesumar. O menin
“João foi de Alberto porque é trissílabo. Achou Carlos fraco diante daquele prenome forte e estranho: Renailton”
Renailton odeia seu nome. Sua mãe gostava das crianças de uma vizinha, o Renato e o Ailton. O pobre Renailton é quem acabou pagando o pato com a homenagem. Está com 27 anos e até agora não se acostumou com o nome Renailton Alberto da Luz. O Alberto foi o pai quem colocou. Em 1
Nascida na cidade paulista de Guará, em 1939, a enfermeira Diva de Souza Fernandes chegou em Maringá no ano de 1946, com a mãe, a viúva Angélica Evangelina de Souza e seus quatro irmãos: Azezu, José, Getúlio e Daniel. O marido de Angélica falecera dois anos antes e diante das dificuldades em Guará, ela resolveu tentar a sorte na nova cidade. O primeiro endereço foi um rancho de palmito no Maringá
Escorrego impacientemente os dedos no teclado enquanto olho para a tela virgem. Os minutos passam. Tento me concentrar em algo, quero abrir um espaço específico para nele colocar um fato, uma opinião, um sentimento, mas surgem tantos fragmentos...
Estou com o Pan na cabeça, admirado de que 70 mil pessoas tenham ido ao Maracanã ver as meninas golearem as americanas. Meninas humildes, vitimadas por um preco
“Quilômetros de papel e rios de tinta imprimem o futebol ao longo dos anos, atravessando gerações. Na era digital, as Imagens avançam pelos céus, rompem todas as fronteiras. As vozes do amor ao futebol ecoam pelo grande campo que é o mundo. Agora, em algum lugar, alguém chuta uma bola. A paixão mais documentada da história não para. O jogo nunca termina.”
(Antonio Roberto de Paula)
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