“Naquela tarde de 2 de outubro de 1977, o torcedor maringaense comemorava o título sem imaginar que seria o último”
Falta para o Grêmio no bico da grande área. A equipe maringaense está perdendo para o Coritiba por 1 a 0, no Couto Pereira, na decisão do Campeonato Paranaense de 1977. Itamar cobra a falta. Gol do Galo. Final: 1 a 1. Grêmio campeão. Naquela tarde de 2 de outubro de 1977, o torcedor maringaense comemorava o título sem imaginar que seria o último.
Uma campanha histórica, ainda mais marcante porque quase nada aconteceu depois disso. Veio o vice de 81 e títulos da Intermediária. Mas, quem valoriza o vice? Ainda mais sendo o Londrina o campeão? E chegar em primeiro na segunda divisão não é motivo para comemorar. É obrigação.
Quem não viu, perdeu, não verá jamais. O Galo tinha um time de primeira. Fazia frente para qualquer outro. Nilo e Celso eram dois excelentes zagueiros. O meio-campo era o ponto alto: Didi, Nivaldo e Ferreirinha. Didi era o craque, o maestro, o mestre. Foi o jogador mais habilidoso que eu vi vestindo a camisa do Grêmio. Nivaldo tinha uma canhota fortíssima e sabia fazer lançamentos como poucos. O franzino Ferreirinha era o pulmão da equipe. Corria e marcava por ele, pelo Didi e pelo Nivaldo.
No ataque, o pontinha Freitas era veloz e atrevido. Não era de finalizar, mas era um ótimo puxador de contra-ataques e bom nos passes e cruzamentos. Itamar era o comandante da linha de frente, um emérito goleador. Bom de pé direito, esquerdo e pelo alto. No gol, Wagner fazia seus milagres. Assis, Albérico, Cleber, João Marques, Bernardo e Marquinhos eram os coadjuvantes: pouca inspiração, mas muita vontade. E Wilson Francisco Alves, o Capão, no comando.
Um time que ficou na memória da torcida, que, naquela época, lotava o Willie Davids. O presidente Marcos Pena, tendo na retaguarda o prefeito João Paulino, contou com inúmeros companheiros na campanha. Um pessoal que arregaçava as mangas. A imprensa cobrava demais. Ela foi o fator decisivo para que a diretoria reforçasse o time na repescagem. Era um esquema imediatista e que acabou dando certo.
Vários componentes positivos redundaram na conquista, mas, infelizmente, não houve planejamento. No entanto, aquela glória isolada do Grêmio de Esportes Maringá jamais será esquecida. “Se lembra quando a gente, chegou um dia a acreditar que tudo era pra sempre aem saber que o pra sempre sempre acaba. Mas nada vai conseguir mudar o que ficou...” (Renato Russo).
(Do livro de Antonio Roberto de Paula, “Da Minha Janela”, de 2003. Textos publicados no Jornal do Povo a partir de 1997)
Venho folheando jornais antigos nas últimas semanas. Jornais de 30, 40, 50 anos atrás. Um passeio pela linha do tempo, um retorno para um mundo tão longínquo e tão presente. Cada folheada, uma história. Fico imaginando onde eu estava e o que estava fazendo no ano em que determinada edição foi publicada. E fico analisando os textos, os termos utilizados, as abordagens cerimoniosas e até ufanistas, os
Verdelírio Barbosa começou a escrever em 1959 num jornal chamado O Diário de Maringá, de propriedade de João Antonio Corrêa Júnior, o Zitão, jornalista e escritor já falecido. O jornal, homônimo daquele que viria a ser lançado em 1974, era diário só no nome. Em dificuldades financeiras, circulava uma vez por semana, às vezes nem isso.
A entrada no jornalismo aconteceu depois que Verd
Vindos do interior paulista, os irmãos Carniel eram donos de 40 alqueires em Maringá, numa faixa de terra que incluía o Jardim Industrial, o Parque Itaipu até o Contorno Sul. Antonio chegou primeiro, em 1944, viu as terras, gostou, alugou uma casinha e chamou os irmãos. Adquiriram as propriedades junto à Cia Melhoramentos Norte do Paraná.
José, um dos irmãos, sitiante em Presidente Bernarde
Nosso amigo Anderson Masson, artista gráfico, criou uma peça especialmente para o Museu Esportivo de Maringá do "Setembro Amarelo" - campanha brasileira de prevenção ao suicídio. Ajude-nos a divulgar. Compartilhe com seus amigos.
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“Quilômetros de papel e rios de tinta imprimem o futebol ao longo dos anos, atravessando gerações. Na era digital, as Imagens avançam pelos céus, rompem todas as fronteiras. As vozes do amor ao futebol ecoam pelo grande campo que é o mundo. Agora, em algum lugar, alguém chuta uma bola. A paixão mais documentada da história não para. O jogo nunca termina.”
(Antonio Roberto de Paula)
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