“A atuação do time paraguaio foi um exemplo de que, em algumas ocasiões, vitórias e derrotas são apenas detalhes”
O Corinthians não mandou nenhum jogador para a seleção brasileira. E pelo elenco que possui, não houve injustiça. Mas o Timão não ficou de fora da Copa. Na zaga paraguaia o Corinthians se fez representar por Gamarra, um misto de guerreiro e estilista que encantou o mundo.
O jogo contra a França foi de tirar o fôlego do torcedor brasileiro. Sim, porque além de torcermos sempre para os teoricamente fracos, tínhamos que dar uma força para nossos vizinhos.
A derrota em nada tirou o brilho da participação paraguaia na Copa. Pelo contrário, mostrou uma equipe lutadora e determinada que foi vencida por um adversário que jogava em casa e de técnica superior. A atuação do time paraguaio foi um exemplo de que em algumas ocasiões, vitórias e derrotas são apenas detalhes. Vale a glória e a satisfação de ter lutado o bom combate. E assim foi o Paraguai.
Quem viu as imagens de Assunção logo após a partida poderia imaginar que o time havia se classificado. Para o povo nas ruas, desfraldando as bandeiras e gritando os nomes de Chilavert, Gamarra e Ayala, o que importou foi o espírito guerreiro da equipe, a dedicação e o orgulho dos jogadores em representar com dignidade o país.
Numa copa de resultados previsíveis, de seleções de nível sofrível, o Paraguai foi o contraponto. Na chave considerada mais difícil, o time se classificou invicto. Nas oitavas cruzou com o anfitrião e se o ataque fosse mais efetivo teria feito chorar todo um país e seria uma das maiores zebras da história das copas.
Gamarra representou a garra portenha. A dedicação e o amor à camisa deste jogador que o Corinthians tem o privilégio de contar em seu grupo de jogadores, foi evidenciada ainda mais depois que sofreu uma contusão no braço. Um herói ferido, a alma em brasa que nenhuma derrota lhe subtrairá o mérito.
(Do livro de Antonio Roberto de Paula, “Da Minha Janela”, de 2003. Textos publicados no Jornal do Povo a partir de 1997)
(Antonio Roberto de Paula
Pelo que sei, tinha vindo do norte. Não sei qual norte. Ou seria do sul? Que era corintiano até a raiz, transferência da paixão que vinha do bisavô, mas nunca chutara uma bola. Gostava de cerveja aos domingos e nos outros dias da semana também. Sei que gostava de mulheres. Isso mesmo, no plural. De todas as cores, idades, vocações e tamanhos. No final, sossegou.
As palavras surgem com dificuldades. Hoje, não haverá nada de mediúnico, se é que algum dia houve. É transpiração absoluta, é a cabeça latejando. São muitos os temas com possibilidades de render uma história, porém eles chegam, passeiam na mente, mas não tomam corpo. Saem ou se escondem para voltar mais tarde, quando já não me interessam tanto. Hoje, não vão surg
“Naquela tarde de 2 de outubro de 1977, o torcedor maringaense comemorava o título sem imaginar que seria o último”
Falta para o Grêmio no bico da grande área. A equipe maringaense está perdendo para o Coritiba por 1 a 0, no Couto Pereira, na decisão do Campeonato Paranaense de 1977. Itamar cobra a falta. Gol do Galo. Final: 1 a 1. Grêmio campeão. Naquela tarde de 2 de outubro de
Nosso amigo Anderson Masson, artista gráfico, criou uma peça especialmente para o Museu Esportivo de Maringá do "Setembro Amarelo" - campanha brasileira de prevenção ao suicídio. Ajude-nos a divulgar. Compartilhe com seus amigos.
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“Quilômetros de papel e rios de tinta imprimem o futebol ao longo dos anos, atravessando gerações. Na era digital, as Imagens avançam pelos céus, rompem todas as fronteiras. As vozes do amor ao futebol ecoam pelo grande campo que é o mundo. Agora, em algum lugar, alguém chuta uma bola. A paixão mais documentada da história não para. O jogo nunca termina.”
(Antonio Roberto de Paula)
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