Guga é como aquelas pessoas que parece fazer um tempão que a gente conhece, daquelas que não pedem licença e vão entrando. Por onde vai, Guga carrega a humildade, que aflora em todos os momentos. Ou melhor, não precisa aflorar, já está presente nas suas palavras, no seu sorriso, no seu jeito de ser. Ele é daqueles meninos que a gente fica torcendo para dar certo na vida, que adotamos sem nenhuma razão aparente, que pedimos a Deus para guiar seus passos.
O ídolo surgiu no final dos anos de 1990, num esporte que tínhamos como maior referência apenas Maria Esther Bueno, que havia assombrado o mundo do tênis com sete títulos em Wimbledon no final dos anos 50 até meados dos 60. Infelizmente, ela reinou numa época em que a televisão era artigo de luxo, e as transmissões de jogos de tênis ou mesmo notícias sobre o esporte eram um sonho distante.
Então chegou Guga, surpreendendo em 1997, criando a gugamania e, por conta das sucessivas conquistas nos anos seguintes, foi glorificado como um dos grandes ídolos nacionais. Num país repleto de vilões em todas as esferas, em que as usuais manchetes nos informam que a esperança é uma retórica cansada e inútil, Guga é o contraponto. O manezinho da ilha, de sorriso tímido e olhar confiante, fez a gente se orgulhar da nossa brasilidade em cada saque, em cada defesa, em cada ponto, nas vitórias, nos títulos.
Para se tornar um eterno ídolo do povo, atravessando gerações, superando o tempo, não basta somente vencer. É preciso vencer com dor, enfrentar tantas adversidades, tornar sublimes determinados momentos, pôr, além dos músculos, a alma no embate. E no final saber agradecer, dividindo a vitória com todos. Enfim, é necessário fazer emocionar e se emocionar. Guga foi tudo isso.
Suas lágrimas de despedida, agradecimento e perdão por não poder mais continuar foram mais um componente para fixá-lo permanentemente no coração do povo que, em sua maioria, não sabe todas as regras do tênis, os termos utilizados, as jogadas e as táticas. Guga é ídolo independente do tamanho da bola que tivesse jogado. Ele só tomou emprestado o tênis para mostrar sua genialidade e seu carisma. Guga não precisa pedir perdão. A lágrima de agradecimento é nossa.
O que alimenta a paixão por qualquer esporte é o ídolo, aquele que consegue, com técnica e talento, ganhar a admiração do público. Mas, eles são logo substituídos por outros que fazem mais e melhor. Poucos ficam para sempre. Guga ficou porque é como se fosse de casa, como aqueles meninos, eternos meninos, que a gente fica torcendo para dar certo na vida.
(Do livro de Antonio Roberto de Paula ´- “Diário dos Meus Domingos”, 2011 – textos publicados no jornal O Diário do Norte do Paraná de 2006 a 2009)
A primeira vez em que lá entrei foi em 1967, em companhia do prefeito Luiz de Carvalho. O local era ainda conhecido como “Bosque 1” – um pedacinho da antiga floresta em meio à qual a população pioneira construiu a garbosa urbe onde hoje a gente orgulhosamente mora.
Havia apenas uma trilha rústica, pela qual caminhamos até o miolo da matinha. Durante o percurso, Doutor Luiz foi chamando a atenç
“Quando contava as façanhas do meu ídolo, absorto naquela figura que deu tantas emoções à nação corintiana, recebi a notícia da morte do meu amigo Igor Massi”
Já estava na metade do artigo sobre Ronaldo, o grande goleiro corintiano, campeão paulista em 88, 95 e 97, brasileiro em 90 e da Copa do Brasil em 95. Titular por dez anos na mais difícil posição e no cl
A Cantina do Zitão, como vocês sabem, era um animado lugar onde os solteiros da recém-nascida Maringá se encontravam para saborear a comidinha gostosa de Dona Maria José. Desde janeiro de 1955, quando aqui cheguei, e por mais alguns anos, fui um dos clientes da casa. Ali, por afinidades várias, meus mais frequentes companheiros de mesa eram dois dos nossos mais ilustres pioneiros do ensino: José Hiran Sallé e Aniceto Matti. Do bom Hiran j
“Um anjo saltitante que esbanjou alegria fazendo da vida uma grande piada”
Conheci Donzinha em 1978. Uma figura marcante. Daquelas que você vê e quando torna a encontrar tem uma baita satisfação. Donzinha tinha o raro dom de alegrar qualquer ambiente. Fazia amizade instataneamente. O que colaborava com Donzinha nesta sua quase permanente alegria era o pique mantido pelos filhos Tonico e
“Quilômetros de papel e rios de tinta imprimem o futebol ao longo dos anos, atravessando gerações. Na era digital, as Imagens avançam pelos céus, rompem todas as fronteiras. As vozes do amor ao futebol ecoam pelo grande campo que é o mundo. Agora, em algum lugar, alguém chuta uma bola. A paixão mais documentada da história não para. O jogo nunca termina.”
(Antonio Roberto de Paula)
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