(Antonio Roberto de Paula - Livro: Diário dos meus domingos, 2011)
O espaço de hoje é dedicado ao amigo que liga a qualquer hora querendo saber como vai a sua vida ou para contar um fato que aconteceu agora há pouco ou há 20 anos, ao que manda e-mails de piada com graça ou sem graça, uma corrente de oração ou fotos mostrando as maravilhas arquitetônicas dos países do leste europeu; ao amigo que toca a campainha e faz desfilar um sorriso quando você abre a porta. E mesmo que sua mente esteja um turbilhão, o deixando sem qualquer possibilidade de se alegrar, você devolve o sorriso e o bota para dentro.
Esse domingo é dedicado ao amigo que o socorre nas horas que você mais espera e naquelas horas em que você nem imagina que ele vai aparecer; ao amigo que tem a paciência de ouvir suas lamúrias e suas conquistas e que não interrompe suas palavras mesmo quando você tem a consciência de que falou demais e nada ouviu.
Ao amigo que organiza uma festa de última hora e fica ligando para que você compareça é endereçado este espaço; ao amigo que fica até o último gole, que o conforta nas suas burradas e vibra com seus acertos, que berra cantando o “parabéns para você” com toda a verdade canalizada na simples canção. Ao amigo que reparte alegrias e dores, que compartilha risadas e lágrimas, vai este domingo.
Ao amigo que coleciona muitas histórias importantes e desimportantes junto com você são destinadas estas linhas. Histórias tão boas, outras nem tanto e tantas outras ruins. E o amigão está sempre lá e sempre aqui lhe dando força. E outras vezes o deixando para baixo quando faz você enxergar o que é melhor para a sua vida. E você se revolta. Bate a porta, bate o telefone e bate em retirada.
“Com um amigo desses não preciso de inimigo”, você diz, amargurado. E já no mesmo dia, você pondera aqui e ali e conclui que o amigo está certo. Você que é um desalmado, que não sabe reconhecer as amizades. Você é um ingrato, esquecendo-se de que o cara é um companheiro de primeira hora. Já passaram por tantas e por uma coisa besta você foi virar a cara logo para o seu amigo?
Então você nem precisa pedir desculpas porque o danado vai estar lá esperando para tomar uma cerveja e jogar conversa fora como se nada tivesse acontecido. Ele vai estar lá, também contando histórias e você vai ouvir, dar palpites, dar força e pegar no pé dele quando você achar que ele está fazendo a coisa errada.
Este domingo é para o amigo que a gente tem e esquece de agradecer por ele ter entrado na nossa vida. Um brinde aos nossos amigos! Com cerveja ou suco de frutas. Que Deus os mantenha sempre por perto.
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Esporte Clube Pinheiros, janeiro de 1977
"Eu estava com 11 pra 12 anos nessa foto aí. Meu pai, Alirio Evaristo, me levou para assistir o torneio Taça Cidade de Curitiba, em janeiro de 1977. Ele era torcedor do Colorado, e me disse "você tem que ver meu time, é um timaço maravilhoso, espetacular e tal, você vai gostar". Fim de jogo, Pinheiros 2x1 Colorado. Pensei comigo "se o time do meu pai é bom, imagine esse de azu
“Quando contava as façanhas do meu ídolo, absorto naquela figura que deu tantas emoções à nação corintiana, recebi a notícia da morte do meu amigo Igor Massi”
Já estava na metade do artigo sobre Ronaldo, o grande goleiro corintiano, campeão paulista em 88, 95 e 97, brasileiro em 90 e da Copa do Brasil em 95. Titular por dez anos na mais difícil posição e no cl
A edição diária era feita a toque de caixa, mas as que iam sendo guardadas mereciam todo o esmero dos redatores. No dia 29, um sábado, O Diário veio com a manchete “Brasil e Argentina, arte contra garra".
O time do Brasil disputava a Copa do Mundo da Alemanha e no domingo jogaria com a Argentina. A Folha do Norte não circulou naquele sábado. Deixou para domingo o material que havia sido arquivado.
O grande as
Em 1945, Arlindo e Mário Pedralli compraram uma fazenda de 150 alqueires em Ourizona, depois de venderem uma propriedade de 20 alqueires na cidade paulista de Rancharia. A vinda dos irmãos com suas respectivas famílias a Maringá aconteceu dois anos depois. Em 1947 e 1948, os Pedralli se estabeleceram na cidade até que parte da mata da propriedade fosse derrubada e iniciado o plantio de café.
Na fazenda batizada de S&
“Quilômetros de papel e rios de tinta imprimem o futebol ao longo dos anos, atravessando gerações. Na era digital, as Imagens avançam pelos céus, rompem todas as fronteiras. As vozes do amor ao futebol ecoam pelo grande campo que é o mundo. Agora, em algum lugar, alguém chuta uma bola. A paixão mais documentada da história não para. O jogo nunca termina.”
(Antonio Roberto de Paula)
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