Quando me perguntam sobre o ITGEM, o Instituto dos Torcedores do Grêmio de Esportes Maringá, digo que não participo das reuniões, desconheço as diretrizes e os encaminhamentos da diretoria para resgatar o clube. Ao mesmo tempo ressalto que conheço alguns membros há muito tempo, tenho respeito por eles porque são sérios, têm credibilidade e são realmente torcedores do Grêmio de Esportes Maringá.
Espero que eles consigam pôr o clube para funcionar. Já conversei com o Antonio Souza Reis, que está muito confiante e transmite esta confiança aos demais. Edeval Zinho e Tião Oliveira são pessoas que conheço e sei do amor deles pelo futebol e pelo clube. A parceria com o Seleto Maringá, do amigo Edson Lima, o Lambari, pessoa por quem que tenho o maior respeito, pois é um abnegado, um lutador, foi uma brilhante iniciativa que torço para que dê bons resultados para os dois clubes e para a cidade.
Vejo como uma difícil missão resgatar o Grêmio de Esportes Maringá, mas, como não há mal que tanto dure, tenho a esperança de que esses apaixonados torcedores serão bem-sucedidos. O Galo do Norte do Paraná virou chacota nacional, uma piada de mau gosto, uma tristeza para a cidade e para a região. Revoltante saber o que um sujeito chega à cidade, adquire uma marca de grife e sai por aí distribuindo vexames em nome de um clube glorioso, de uma torcida apaixonada e de uma cidade que é uma das melhores do Brasil para se viver. E ninguém ainda conseguiu deter o ímpeto deletério, interromper o arsenal da vergonha que sempre acompanha o nome “Grêmio de Esportes Maringá”.
Acompanho o futebol de Maringá desde a década de 1960, primeiro como torcedor, depois como profissional da imprensa. Clubes foram fundados e extintos nessas décadas. No caso específico do Grêmio de Esportes Maringá, ele foi usado e abusado mais do que os demais que ficaram na poeira do tempo, uma marca forte que serviu para muita gente se promover na iniciativa privada, no poder público e na imprensa. O clube alvinegro de tantas glórias se tornou trampolim, moeda de troca. Em nome do amor e da paixão, muita gente se deu bem e o estropiado Galo do Norte foi caindo na vala dos derrotados, primeiro dentro de campo e depois nas manchetes danosas que foram gradativamente minando a sua sobrevivência. Hoje, o Grêmio é um cadáver insepulto que gente abnegada pode fazer o milagre de ressuscitá-lo.
Agora, sem amarras políticas, pelo que me consta, sem interesse outro que não seja o de renascer o clube, pelo que eu saiba, surge o ITGEM. Que seja este instituto a tal luz do final do túnel, a esperança, o cessar do sofrimento, o retorno ao local de onde o clube estava antes de ser jogado na lama.
Sempre que converso com os amigos sobre o futebol profissional de Maringá digo que um clube não inviabiliza o outro. Que o Maringá Futebol Clube siga o seu caminho, que faça a sua história, que seja longa, que contrarie o passado dos extintos. Já o Grêmio de Esportes Maringá, que seja resgatado, ressuscitado, retirado dos escombros moral e ético, da lama em que foi jogado.
No Museu Esportivo de Maringá, não queremos somente as antigas camisas alvinegras maringaenses com suas histórias em exposição, não queremos somente nossos queridos e históricos craques contando suas glórias. Também queremos um novo tempo para fazer, contar e mostrar novas histórias gloriosas. Vai Grêmio!! Vai recomeçar sua bela história!!
(Antonio Roberto de Paula, jornalista, escritor e diretor do Museu Esportivo de Maringá)
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Equipes amadoras.
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Museu Esportivo de Mairngá, o endereço da memória esportiva.
Relíquias de 37 anos. Clube Olímpivo campeão. Fotos enviadas pelo amigo do Museu Esportivo de Maringá, José Luiz Pancho, cedidas pelo amigo do MEM, Marcelo Ferrari Junqueira.
Foto provavelmente de 1975. Ted Boy Marino com a família maringaense Monteschio. Foto enviada pelo amigo Beto Monteschio, nascido em 1973, no colo do Ted Boy. Também na foto o saudoso Alvaro Monteschio, pai do Beto e do Primo Marcello Monteschio, o outro menino; e a tia dos garotos, a Maria Inês Monteschio.
Mario Marino, conhecido como Ted Boy Marino, foi um humorista, halterofilista, ator, apresentador e lutador de luta-livre profissional ítalo
O diretor do Museu Esportivo de Maringá fala sobre a Copa do Mundo - Cidade Entrevista (16/6/2018)
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“Quilômetros de papel e rios de tinta imprimem o futebol ao longo dos anos, atravessando gerações. Na era digital, as Imagens avançam pelos céus, rompem todas as fronteiras. As vozes do amor ao futebol ecoam pelo grande campo que é o mundo. Agora, em algum lugar, alguém chuta uma bola. A paixão mais documentada da história não para. O jogo nunca termina.”
(Antonio Roberto de Paula)
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