Em 1970, o México se transformou no palco onde o Brasil orquestrou um espetáculo de futebol inigualável, marcando sua terceira conquista mundial com pinceladas de genialidade, ousadia e uma elegância sem precedentes. Guiados por Mário Jorge Lobo Zagalo, os artistas em verde e amarelo compuseram uma sinfonia que reverbera através dos tempos.
A baliza era guardada por Félix, cuja valentia e sagacidade eram o esteio nos momentos de pressão. Sofreu gols, é verdade. A montagem da defensiva em poucos meses da estreia resultou em momentos titubeantes, quando foi vazada em jogos em que o ataque se encarregou de resolver a questão fazendo os gols necessários para as vitórias.
Mesmo assim, individualmente, o setor defensivo era um mosaico de virtudes: Carlos Alberto Torres, com sua aura de liderança e destreza, comandava a lateral direita, enquanto Brito fortalecia o centro com vigor e resistência física impecável. Wilson Piazza, com sua presença serena, dirigia a retaguarda, e Everaldo, incansável na lateral esquerda.
No meio-campo, a trama se complexifica com Clodoaldo, cuja habilidade em interceptar e criar era vital. Gerson, conhecido como 'Canhotinha de Ouro', era o arquiteto, desenhando jogadas com passes que pareciam desafiar as leis da física. Rivellino, com sua esquerda celestial, adicionava um toque de magia, tecendo dribles e tiros que desarmavam as defesas adversárias.
O ataque era a culminação desse quadro magistral. Jairzinho, o 'Furacão da Copa', rasgava as defesas como uma tempestade implacável, marcando em cada capítulo do torneio. Tostão, o 'Mineirinho de Ouro', era o visionário, jogando com uma clareza que parecia antecipar cada movimento no campo. E Pelé, o monarca do futebol, cujo nome sozinho invoca imagens de grandeza, elevava cada momento com sua presença.
O clímax dessa epopeia veio na final contra a Itália, onde o Brasil não apenas jogou, mas pintou uma obra-prima no estádio Azteca. A vitória por 4 a 1 não foi apenas um triunfo numérico; foi uma exibição de arte em movimento, uma demonstração de como o futebol pode ser jogado com paixão, inventividade e uma harmonia quase poética.
Assim, essa seleção não apenas conquistou um título, mas também um lugar eterno na galeria dos imortais do esporte, deixando um legado que é tanto uma celebração do futebol quanto um convite para sonhar. O time de 1970, com sua mistura única de técnica, arte e espírito, permanece não apenas na memória, mas no coração pulsante da cultura futebolística.
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O pesquisador maringaense José Carlos Cecílio tem sido um dos grandes incentivadores do Museu Esportivo de Maringá. Morando em São Paulo, Cecílio é um garimpeiro de antiguidades, em especial das relacionadas a Maringá e, com a instalação do MEM, ele tem feito doações de material esportivo do seu precioso acervo.
No ano passado, Cecílio doou ingressos antigos de jogos realizados no estádio do Mara
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Time da imprensa de Maringá, em Floraí, 31 de janeiro de 2014.
Time de futsal de Floraí-PR, Jogos Abertos de Apucarana, 1969.
Floraí, década de 1970.
Floraí-PR, campeão amador de 1978, Liga de Maringá.
Floraí-PR, campeão amador de 197
O amigo Dirceu Herrero Gomes levou João Preis para conhecer o Museu Esportivo de Maringá no dia 17 de outubro. O pioneiro fez a doação de dois documentos que ajudam a contar a história do esporte maringaense: um recibo de pagamento dele para o Vale Azul Iate Clube, em 1963, e um título de sicio-proprietário do Grêmio Esportivo Maringá, de 1964. Muitas histórias sobre Maringá contadas pelo catarinense João Preis
O grande ídolo do futebol profissional de Maringá, Edgar Belisário, tendo obtido grandes conquistas com o Grêmio Esportivo Maringá nos anos 1960, esteve no Museu Esportivo no dia 13 de novembro de 2021 em companhia da sua esposa Vasni e do seu concunhado Valdemar. Recebido por um grupo de amigos do MEM, Edgar falou da sua carreira, agradeceu o carinho e a amizade dos presentes, concedeu entrevistas e aurografou a sua fotografia da década de 1960 em um
“Quilômetros de papel e rios de tinta imprimem o futebol ao longo dos anos, atravessando gerações. Na era digital, as Imagens avançam pelos céus, rompem todas as fronteiras. As vozes do amor ao futebol ecoam pelo grande campo que é o mundo. Agora, em algum lugar, alguém chuta uma bola. A paixão mais documentada da história não para. O jogo nunca termina.”
(Antonio Roberto de Paula)
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