Miltinho conta a sua história de treinador e de revelador de talentos.
'Meu nome completo Milton Albano Gomes, nasci no dia 15 de outubro de 1961. Iniciei minha carreira em 1987 como técnico das categorias de base do Grêmio de Esportes Maringá na presidência do Capitão Mauro Carvalho Duarte com o apoio de Maurício Gonçalves, que me mostrou os primeiros caminhos da bola, me entregando um projeto de escolinha. Ali eu permaneci até 1996, quando o Grêmio então veio a terminar na direção do Nilton César Servo.
Eu tive a honra de ser campeão norte paranaense pelo Grêmio de Esportes Maringá ganhando a vaga em cima do Londrina Esporte Clube no Estádio Regional Willie Davids, com uma vitória maiúscula de 2 x 1, de virada. Depois eu fui campeão do interior do Paraná em Marechal Cândido Rondon, campeão da série brasileira que aconteceu no estado de São Paulo, campeão da série brasileira que aconteceu em Itatinga-SP, vice-campeão em Itaguaí-RJ, tricampeão da Liga Desportiva de Maringá nos campeonatos regionais. E assim foi minha carreira durante todos esses anos, conquistamos em nome do Grêmio de Esportes Maringá mais de 60 troféus.
Fui eleito o melhor técnico em 1990 no interior do Paraná, fui convocado para a seleção do norte do Paraná junto com Milton do Ó, de quem fui auxiliar. Trabalhei com jovens talentos e pude revelar nomes para o futebol. É uma lista enorme, posso me esquecer de algum nome, mas agora me vem à lembrança: o Gian, volante do Paranavaí campeão paranaense pelo Paranavaí. Valdinei Cunha, Funfa, a gente chamava ele de Funfa, que pegou a Seleção Brasileira com 15 anos, depois foi vendido ao Fluminense, era chamado de Nei, foi campeão brasileiro com Vanderley Luxemburgo no Corinthians, jogou no Esporte, Coritiba.
Depois eu tive um trabalho que eu fiz com esse menino aqui de Paiçandu, o Anderson, que ele sempre cita este trabalho, e o Funfa também fala de mim, e eu tenho jornais guardados dois. Tem o Marquinhos Astorga, Pogioli que fico para ir para o Flamengo e o Grêmio não vendeu na época, Galvani que jogou no Athletico. O Claudemir que foi goleiro do Criciúma, Paulinho que foi centroavante, que jogou no Araçatuba.
Cito o André que também jogou no Araçatuba saiu daqui, depois foi o Índio, Ademir Chagas, que jogou no Atlético Mineiro, depois eu tive também o Luiz Fernando, que jogou no interior de Minas Gerais. São tantos jogadores: o Petrúcio, que jogou depois no Náutico que quase foi vendido pra Portugal, o Marrom que jogou na Portuguesa, jogou no Londrina, então foram vários que eu formei na época. Arthur, que foi meu goleiro também no Grêmio Esportes Maringá e depois jogou no Pato Branco. Claudemir, que jogou no Criciúma, goleiro também formado nas nossas categorias de base. Depois eu tive Gessé, o Guimarães e o Índio, que jogaram no Atlético de Sorocaba. Eduardo e Maicon, que jogaram no interior de São Paulo, Santa Barbara do Oeste, no União Agrícola Barbarense.
Sou formado pela Universidade Estadual de Maringá, me formei em 1992, sou pós graduado em Gestão de Pessoas e pós graduado em Treinamento Físico chamado Pilates, e sou também formado em musculação para atletas.Tenho também uma publicação nos acervos da UEM de um projeto de como o brinquedo expressa a vida da criança.
Estou no Centro Português de Maringá desde 1992, são quase trinta anos, e lá nós conseguimos ser campeões Interclubes por quatro vezes, campeão da Liga Metropolitana por duas vezes, vice-campeão da Copa Paraná nas categorias sub-8, sub-7 e sub-11. Depois disputamos a Copa Regional Paraná e ficamos em terceiro lugar. Na equipe adulta nós somos terceiros colocados nos Jogos Interclubes e disputando o Campeonato Regional de Maringá promovido pela Secretaria Municipal de Esportes fomos campeões em duas oportunidades e três vezes terceiro lugar nas categorias sub-10, sub-11 e sub-13. Iniciei o meu trabalho lá na gestão do Luciano Pereira Baptista e agora com o atual presidente Edalvo Garcia.
Foram bons tempos, foram tempos de revelação, na época que o Grêmio de Esportes Maringá poderia ter se tornado um grande clube. Foram muitas as revelações, muitos atletas. O clube deixou de dar uma alavancada nesse período, em 1990, 1991. Era para ter negociado parte do passe de atletas com grandes clubes, como o Flamengo, que na época estava numa fase fantástica. Um dia, naqueles momentos bons, de revelação de jogadores, o saudoso Luiz Fabretti me entrevistou para uma rádio de Maringá, ele mês fez uma pergunta sobre o futuro do Grêmio. Eu falei que se não investisse nas categorias de base, o clube não ia ter um futuro e o presente seria curto. Deu no que deu. Uma pena. A base é tudo. Eu agradeço o Antonio Roberto De Paula por resgatar a história do esporte.'
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Peça do acervo do Museu Esportivo de Maringá. Entrada: 16 de abril de 2021. Doação: Ademir Lautenschlager.
Maurício de Sousa cria o Ingazinho para Maringá
Dentro da estratégia de divulgar Maringá em nível nacional, destacando suas potencialidades, em primeiro lugar a qualidade de vida, a prefeitura contratou o cartunista Mauricio de Sousa para que fosse criado um personagem para a propaga
Voa, Canarinho, voa. O disco do Júnior, lateral esquerdo do Brasil na Copa do Mundo de 1982. A música é terrível de ruim, (o Júnior como cantor foi um excelente jogador), mas fez um sucesso danado antes e durante aquele Mundial. Se o Brasil tivesse vencido íamos ter que aguentar a cantoria por muito mais tempo.
#museuesportivodemaringa #amigosdomuseuesportivo
Foto 1 - 1968 - Uma foto muito significativa. Tetuo Nishiyama, um dos fundadores da Liga de Futsal de Maringá (14 de maio de 1971), falecido em 2000, aos 58 anos, cumprimenta João Paulo, um dos grandes nomes do salonismo nas décadas de 70 e 80, campeão maringaense naquele ano pela Associação Prosdócimo.
Foto 2 - Do arquivo pessoal do João Paulo, jogador de futebol e de futsal de Maringá nas décadas de 50, 60 e 70.
Coritiba, campeão do Torneio do Povo de 1973, jornal Tribuna do Paraná, edição do dia 23 de março de 1973
Dia 21 de março de 1973, o jogo que deu o título ao Coritiba
Bahia 2 x Coritiba 2
Local: Fonte Nova.
Juiz: Jose Marçal Filho.
Renda: Cr$ 168 607,00.
Público: 21 975.
Gols: Aladim 24 do 1.° tempo; Fito (pênalti)
“Quilômetros de papel e rios de tinta imprimem o futebol ao longo dos anos, atravessando gerações. Na era digital, as Imagens avançam pelos céus, rompem todas as fronteiras. As vozes do amor ao futebol ecoam pelo grande campo que é o mundo. Agora, em algum lugar, alguém chuta uma bola. A paixão mais documentada da história não para. O jogo nunca termina.”
(Antonio Roberto de Paula)
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