Informações e fotos do blog de Denizia Moresqui (www.deniziamoresqui.blogspot.com).
De acordo com Vera Eloísa de Melo Assis, o primeiro campo de futebol do Distrito de Itambé foi feito num terreno doado por João Cortez Cappel na esquina das Ruas Dr. Lafayette Grenier com a Rua Luiz Lopes. Vera diz que as crianças brincavam muito neste campo. Mais tarde, Cortez decidiu lotear este terreno e doou outro, ao lado do cemitério, para a instalação de outro campo, que foi feito pelo Prefeito de Marialva, Armando Moura, por volta de 1954, com o nome de Comercial.
Anos mais tarde, o campo recebeu o nome de Goiabão, uma homenagem ao Prefeito Gibson Linhares Monteiro que foi um grande incentivador do esporte e tinha o apelido de Papa Goiaba. Ainda na década de 50, Rafael Lopes fez um campo chamado Pó de Serra, por ser propriedade da serraria.
Segundo o relato do Dr. Mauro Nakamura, o esporte mais difundido nos primeiros anos de Itambé foi o futebol de campo, seguido pelo jogo de bocha para idosos, malha e o jogo de baralho, na modalidade truco. Na zona urbana e rural, chegaram a se formar cerca de 23 equipes de futebol, na cidade havia duas: o Comercial e o Pó de Serra. Os times disputavam entre si no campeonato intermunicipal e arrastavam multidões para os jogos. Mais tarde, surgiu uma equipe juvenil, o Alvorada, nome dado porque os atletas treinavam de manhã. Este time disputou o Campeonato Amador pela Liga Regional de Maringá, nos anos 70.
Um time que se destacou no cenário regional foi o Itambé Atlético Clube. A equipe disputou o campeonato amador regional em 1971, ficando com o vice-campeonato. Os jogos foram promovidos pela Liga de Futebol de Maringá, mais ou menos trinta equipes participaram do evento.
Se você tem mais informações sobre este assunto, envie para nós pelo e-mail museuesportivo@gmail.com.
Legendas das fotos
O campo era chamado de Pó de Serra, a moça com a taça e o menino com a bola - crédito da foto: Eurípedes Mariano da Silva.
A equipe do Comercial, uniforme escuro - crédito da foto: família Claro.
A equipe do Alvorada - mulheres e crianças à frente - crédito da foto: Prefeitura de Itambé.
O time do Itambé Esporte Clube, 1971, uniforme claro - crédito da foto: Jovânio Pereira dos Santos.
Seja o primeiro a comentar.
Wilsinho Capeta, lateral-direito do Grêmio de Esportes Maringá nos anos 70, fez parte do elenco campeão paranaense de 1977, pai do Alessandro Santos, o Alex Santos. Pai e filho já estiveram no Museu Esportivo de Maringá em várias oportunidades. Alex doou uma camisa autografada da seleção japonesa e um quadro com foto e autógrafo. Wilsinho esteve no MEM junto com o filho e acompanhando professores e alunos do Instituto Alex Santos,
Corinthians, campeão do Torneio Charles Miller, 1955.
Legenda da foto: Goleiro do Benfica, Costa Pereira, disputa a bola com Baltazar e Rafael; vitória corintiana por 2 a 1, no Pacaembu.
. (Reprodução - Arquivo Celso Unzelte)
Clique aqui e confira detalhes da competição com o pesquisador e jornalista Celso Dario Unzelte.
O amigo do Museu Esportivo, Jorge Inocente Soriano, diretor do Country Club Maringá, me pediu que escrevesse um texto sobre um jogo imaginário. Uma homenagem a onze atletas e um treinador do Country já falecidos. Topei o desafio. Só conhecia alguns deles. Então, pedi ao Jorginho que me desse as características dos jogadores, posições e estilo de jogo. Acabei escrevendo dois textos; o da partida, "O jogo da saudade", e um outro, Década de 1970. Jogo de vôlei no Ginásio de Esportes do Maringá Clube, pertencente ao clube social Maringá Clube.
“Quilômetros de papel e rios de tinta imprimem o futebol ao longo dos anos, atravessando gerações. Na era digital, as Imagens avançam pelos céus, rompem todas as fronteiras. As vozes do amor ao futebol ecoam pelo grande campo que é o mundo. Agora, em algum lugar, alguém chuta uma bola. A paixão mais documentada da história não para. O jogo nunca termina.”
(Antonio Roberto de Paula)
Rua Pioneiro Domingos Salgueiro, 1415- sobreloja - Maringá - Paraná - Brasil
(44) 99156-1957