O jornalista Dirceu Herrero Gomes, amigo do Museu Esportivo de Maringá, a nosso pedido, fez uma lista dos dez jogadores que mais influenciaram a sua paixão pelo futebol.
'A pedido do amigo Antonio Roberto De Paula selecionei dez jogadores que influenciaram meu gosto pelo futebol. Marinho Chagas, Leivinha, Falcão, Reinaldo, Ailton Lira, Careca, Platini, Pita, Ailton Lira e Roger Milla. A lista merece explicações.
Comecei a gostar de futebol na Copa do Mundo de 1974. Vi todos os jogos da seleção canarinha. Torci. Mas, não entendia muita coisa. Se entendesse, teria assistido aos jogos da Alemanha, de Franz Beckembauer; e da Holanda, o famoso “carrossel” comandado por Johan Cruyff.
Comecei a me apaixonar pelo futebol a partir de 1976. Antes, eu admirava este ou aquele time. Dois atletas de minha lista são deste período. Marinho Chagas, que era habilidoso e adorava ir para o ataque do Botafogo do Rio ou da Seleção Brasileira é o primeiro. Por causa dele, eu dizia que meu time era o fogão.
Troquei de time quando vi um capa selim de bicicleta com o emblema do Palmeiras e um periquito. Eu tinha uns nove anos. Gostei do desenho, das cores vibrantes, e passei a nutrir simpatia pelo time do Parque Antártica. Admirava o Leivinha, apesar de que o grande craque do time era o armador clássico Ademir da Guia.
Essa simpatia fugaz pelo verdão durou até o dia em que meu pai chegou com um chaveiro do Santos. Emblema de um lado e baleia do outro. Devo ter achado que a baleia é mais poderosa que o periquito e adotei o Santos, com quem vivo um caso de amor até hoje.
Apesar do amor pelo peixe, eu me encantava com atletas de outros clubes. Entre eles, Falcão, o mais estiloso que vi atuar; e Reinaldo, o centroavante mais habilidoso e caçado pelos adversários (e injustiçado pelos juízes) que conheci.
Outro que me encantou foi Careca, que surgiu no Guarani e se consagrou no São Paulo e Napoli – ao lado de Maradona. Na lista, inseri o inesquecível Michel Platini, que apesar de ter manchado seu nome se envolvendo em esquemas de corrupção na Fifa, deixou sua marca como jogador.
Fiz questão de citar um fenômeno africano chamado Roger Milla, artilheiro de Camarões que encantou o mundo em 1990. Seja pela simpatia, pela eficiência, pela luta ou por ser de uma seleção sem tradição no futebol, virei fã do Mila, chamado em seu país de “Excelência”. Ele tinha forte consciência social, coisa rara em jogador.
Minha lista, claro, tem mais jogadores do Santos, Ailton Lira, Pita e Eloi. A influência deste último não se deu tanto pelo seu bom futebol, mas por ele ter nascido em Andradina e ser uma referência para os jovens da minha cidade.
Lira, ao lado de Clodoaldo, comandou um time que ficou famoso como “Os meninos da Vila”, em 1978. Era exímio cobrador de faltas e fazia lançamentos longos e precisos. Ao lado deles, no meio campo, tinha o habilidoso Pita. No ataque, três jovens que infernizavam as defesas adversárias: Nilton Batata na direita, Juary como centroavante e João Paulo na esquerda. Todos mereciam fazer parte da lista ao lado de Toninho Vieira e Rubens Feijão, entre outros. Afinal, foi o primeiro time do Santos que me empolgou e me deu o primeiro título de minha vida de torcedor.
Deixei de fora “figurinhas carimbadas” como Zico, Sócrates, Oscar, Zé Mario, Dicá, Zenon, Zé Sérgio, Serginho, Palhinha e tantos outros que me encantavam na minha juventude.
Tá aí. Obrigado amigo De Paula, pela oportunidade de visitar o passado e trazer para o presente algumas das minhas memórias deste esporte mágico que é o futebol.'
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O lendário Lev Yashin (1929-1990), o "Aranha Negra", porque seu uniforme era, invariavelmente, preto. Jogou 326 partidas,de 1950 a 1970, pelo Dínamo de Moscou, tendo conquistado cinco campeonatos soviéticos (1954, 55, 57, 59 e 1963) e três Copas da URSS (1953, 1967 e 1970). Na seleção soviética, de 1954 a 1970, foram 78 jogos, sendo campeão olímpico em Melbourne (1956) e da Eurocopa (1960).
#muse
Desde que criamos o Museu Esportivo de Maringá tinha em mente trazer o grande ídolo da torcida maringaense dos anos 1960, o campeão paranaense e brasileiro pelo Grêmio Esportivo Maringá, o artilheiro Edgard Belisário, para visitar o endereço da memória esportiva.
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No final do ano passado, pensei em falar com o amigo Serraria, o Edvaldo Alves da Si
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Francisco Bueno Netto ou simplesmente Chico Netto (Mogi Mirim, 9 de abril de
“Quilômetros de papel e rios de tinta imprimem o futebol ao longo dos anos, atravessando gerações. Na era digital, as Imagens avançam pelos céus, rompem todas as fronteiras. As vozes do amor ao futebol ecoam pelo grande campo que é o mundo. Agora, em algum lugar, alguém chuta uma bola. A paixão mais documentada da história não para. O jogo nunca termina.”
(Antonio Roberto de Paula)
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