Os diretores do Museu Esportivo de Maringá, Antonio Roberto de Paula e Simone Labegalini, estiveram no dia 2 de novembro na cidade paulista de Itapira conhecendo a estátua de Hideraldo Luís Bellini (1930-2014), capitão da seleção brasileira na Copa de 1958. O monumento, do escultor Clóvis Yamin, numa das entradas da cidade, na rua Armando Salles de Oliveira, é uma homenagem ao ilustre filho da terra, o primeiro capitão da seleção brasileira a erguer a taça Jules Rimet. A estátua, uma bela obra de arte, reproduz com grande semelhança a fisionomia de Bellini.
De Paula e Simone foram até a central de informações da Secretaria Municipal de Turismo de Itapira, que funciona na praça onde está a estátua, em busca de informações sobre a obra e sobre a cidade. O material impresso recebido passa a fazer parte do Museu Esportivo de Maringá.
'Estivemos em Minas Gerais na companhia dos familiares Rubens Labegalini, Adriana Villa Labegalini, Igor Labegalini e Maria Rita Labegalini participando do 3º Encontro dos Descendentes da Família Labegalini/Labigalini, na cidade de Monte Sião, e, pela proximidade das duas cidades, não poderíamos perder a oportunidade de conhecer o monumento que homenageia Bellini, um jogador que está na história do futebol mundial com grande destaque. A estátua do Capitão Bellini merece ser visitada por todos os que amam o futebol e consideram aquela seleção de 1958 uma das melhores da história, senão a melhor. O Museu Esportivo de Maringá tinha que fazer este registro', afirma De Paula.
#museuesportivodemaringa
Leia a matéria do www.globoesporte.globo.com do dia 16 de julho de 2014 sobre a inauguração da estátua de Bellini em Itapira-MG:
O capitão do primeiro título mundial da seleção brasileira está eternizado na entrada de Itapira, município de quase 70 mil habitantes no interior de São Paulo. Falecido em 20 de março, o filho ilustre da cidade ganhou uma homenagem do poder público: uma estátua de bronze de 2,5 metros de altura. O monumento eterniza o maior gesto da carreira do ex-zagueiro, que foi o primeiro a levantar a taça Jules Rimet acima da cabeça.
A estátua representa o ponto alto da carreira de Bellini. Zagueiro com perfil de liderança por todos os clubes que passou, o itapirense vestiu as camisas de Vasco, São Paulo e Atlético-PR, além da seleção brasileira. Pelo país, disputou as Copas de 1958, 1962 e 1966 e foi capitão na primeira. Após a vitória por 5 a 2 sobre a Suécia na final, o camisa 2 recebeu a taça Jules Rimet. A pedido dos fotógrafos, decidiu levantá-la, em gesto copiado por todos os outros capitães a partir daí.
Idolatrado pelos itapirenses, Bellini nunca escondeu a ligação próxima com a cidade. Sempre que podia, mesmo nos tempos de atleta, passava férias no interior de São Paulo (morava na capital). O lugar escolhido para a comemoração dos títulos mundiais de 1958 e 1962, inclusive, foi a cidade, ao lado de amigos e familiares.
SAIBA MAIS
Família abre baú com lembranças de capitão: faixa de 58, cartões postais e fotos da Europa
A inauguração, feita no dia do aniversário do ex-jogador (7 de junho), contou com presença da viúva, Giselda, do primogênito, Hideraldo, e demais amigos e parentes. Serve também para corrigir o que a família considera uma injustiça.
Em 2011, o eterno capitão foi homenageado com uma placa e um painel de 2 m. Inaugurado no mandato de Toninho, seu sobrinho e à época prefeito da cidade, o monumento com os dizeres 'Bem vindo a Itapira, cidade em que nasceu Bellini', ilustrava o respeito e a importância do ex-jogador. Após a troca de mandato, a placa foi retirada pelo atual governante, José Natalino Paganini.
– É uma homenagem muito bonita, por tudo que meu tio representa para a cidade e pelo carinho que ele tinha por aqui. Quando inaugurei a placa e ela foi retirada, não entendi o porquê. É muito importante, pois até os que não o conheceram saberão da importância dele para o Brasil e para nós de Itapira – comentou Toninho.
Tal importância pôde ser constatada na inauguração da estátua. O evento atraiu muitos itapirenses e mostrou o quanto Bellini era – e continua sendo – querido pelos conterrâneos. Se os resultados do Brasil na Copa do Mundo deste ano foram insuficientes para alegrar o povo do interior, o capitão do primeiro título, que completaria 84 anos, nunca os decepciona. Nem mesmo sem estar aqui.
Seja o primeiro a comentar.
Navarro Mansur (Domingos José Mansur) faleceu em junho de 2015, aos 87 anos.
Navarro Mansur começou no futebol na década de 1950, sendo presidente do Botafogo, equipe amadora de Curitiba, bairro Mercês. A sua vinda a Maringá aconteceu nos anos 1960, quando foi trazido por seu irmão Enéias para trabalhar numa cerealista. Navarro foi um dos fundadores do Grêmio esportivo Maringá, em 1961, foi vice-presidente e depoi
Foto enviada pelo Edeval Zinho, nosso amigo do Museu Esportivo. Time da Associação Atlética Lobatense, da cidade paranaense de Lobato, década de 70. O pai do Zinho é o goleiro: Aldevor Meschiari. (Foto: Arquivo pessoal da família Meschiari)
Enoc Afonso de Carvalho nasceu no dia 23 de março de 1935 na cidade de São João do Rio do Peixe, na Paraíba. Chegou em Maringá no dia 9 de outubro com os irmãos José e Elvidio e o primo Zuca. Elvidio ficou pouco tempo, voltou para a Paraíba e faleceu.
Por que Maringá? Porque Geraldo Afonso de Carvalho, primo de Enoc, que tinha vindo para o Paraná num pau de arara, caminhã
O consagrado craque Zenon esteve no Museu Esportivo de Maringá no dia 7 de julho de 2018. O seu amigo Joniel Piassa foi quem promoveu a visita. Zenon foi recepcionado pelo diretor do MEM, Antonio Roberto de Paula, e por esportistas maringaenses. Nas quase duas horas em que permaneceu no MEM, Zenon autografou camisas, posou para fotos, falou sobre sua carreira e, no final, ainda participou do sorteio do 5º Bolão, promoção do Museu Esportivo, do jogo Brasil 1 x
“Quilômetros de papel e rios de tinta imprimem o futebol ao longo dos anos, atravessando gerações. Na era digital, as Imagens avançam pelos céus, rompem todas as fronteiras. As vozes do amor ao futebol ecoam pelo grande campo que é o mundo. Agora, em algum lugar, alguém chuta uma bola. A paixão mais documentada da história não para. O jogo nunca termina.”
(Antonio Roberto de Paula)
Rua Pioneiro Domingos Salgueiro, 1415- sobreloja - Maringá - Paraná - Brasil
(44) 99156-1957