Últimas Publicações / Clayton Conservani, o repórter-atleta, no Museu Esportivo

O repórter-atleta Clayton Conservani, da Rede Globo, esteve em Maringá em dezembro no Prêmio ACIM Esportes 2017. Na oportunidade, ele visitou o Museu Esportivo de Maringá na companhia dos medalhistas olímpicos Emanuel do vôlei e Vanderlei Cordeiro de Lima, do jogador Alex Santos, naturalizado japonês que disputou duas Copas do Mundo, de ex-atletas maringaenses e do presidente da ACIM (Associação Comercial e Empresarial de Maringá), José Carlos Valêncio, o Cuca, diretores e funcionários da entidade.

Clayton Conservani, o repórter extremo
Paixão por aventura. É o que está no sangue de Clayton Eduardo Conservani. Nascido em Resende, Estado do Rio de Janeiro, em 19 de abril de 1966, sempre gostou de esportes ao ar livre: 'minha infância foi muito ligada à natureza. Eu fui criado nas montanhas de Itatiaia, Visconde de Mauá, conheço aquela região como a palma da mão'. Formado em jornalismo pela Faculdade da Cidade em 1991, passou por agências de publicidade e, em seguida, começou a trabalhar na TV Búzios. Em 1992, foi contratado pela TV Lagos, afiliada da Globo na cidade de Cabo Frio.
Em 1993, depois de passar pelo escritório da TV Norte Fluminense em Macaé, foi trabalhar na TV Aliança Paulista de Sorocaba, onde se tornou editor e apresentador do noticiário esportivo local. Seu trabalho na afiliada o levou a ser convidado a fazer matérias na capital paulista e participar de coberturas do Esporte Espetacular. São dessa época suas primeiras reportagens envolvendo esportes de aventura – que pratica desde os 11 anos.
Em 1996, fez uma matéria na Pedra do Baú, em Campos do Jordão (SP), onde escalou, fez uma tirolesa e saltou de uma ponte preso a uma corda – na época, o bungee jumping ainda era pouco conhecido no Brasil. Em maio daquele ano, foi contratado como repórter do Esporte Espetacular e passou a trabalhar no Rio de Janeiro ao lado de jornalistas como Tino Marcos e Mariana Becker. Chegou a dividir a apresentação do programa com Glenda Kozlowski, Léo Batista, entre outros.
Em sua primeira participação no programa, fez duas matérias especiais sobre a expedição na qual acompanhou o alpinista Makoto Ishibe, ao topo do Illimani, montanha de quase 6,5 mil metros de altitude na Bolívia. Em 1997, teve sua primeira reportagem exibida pelo Jornal Nacional: uma entrevista com um torcedor fanático do Clube de Regatas Vasco da Gama, que venceria o Campeonato Brasileiro de futebol daquele ano.
No ano seguinte, após cobrir no Havaí o Mundial de Ultraman – triatlo que inclui natação, ciclismo e corrida –, aproveitou a viagem para mostrar as belezas do arquipélago em dois mergulhos: um diurno, para explorar cavernas vulcânicas; e outro noturno, quando registrou um pouco da vida das arraias gigantes do Havaí. Em 2001, cobriu no Rio de Janeiro a primeira edição no país dos X Games, competição que levou o esporte de aventura para a grade de programação da Globo.

Clayton Conservani também participou da cobertura do automobilismo, e, em 2006, cobriu a vitória de Felipe Massa no Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, disputado no circuito de Interlagos, em São Paulo. No ano seguinte, após registrar inúmeras corridas da Stock Car, cobriu no Nordeste a edição do Rali dos Sertões, considerada a maior competição off-road da América Latina. Também cobriu, a partir de 2000, a maior competição da categoria, o Rali Dakar, no continente africano.
Em 2004, acompanhou Vitor Negrete e Rodrigo Raineri em viagem ao monte Aconcágua, na Argentina, quando os dois se tornaram os primeiros brasileiros a escalar a parte Sul da montanha, com quase 7 mil metros de altitude. Na aventura, usou pela primeira vez o kit correspondente, equipamento desenvolvido pela equipe da Central Globo de Engenharia que permite a transmissão de conteúdo tanto pela internet quanto por satélite.
Em nova viagem com Makoto Ishibe, dessa vez ao continente Antártico, fez uma série de cinco reportagens, intitulada Rumo ao Continente Gelado e exibida pelo Esporte Espetacular entre março e abril de 2003. Nessa viagem, acompanhou também os velejadores Betão Pandiani e Duncan Ross na travessia de 45 dias a bordo de um catamarã, desde a cidade de Ushuaia, na Argentina, passando por lugares como a Ilha Navarino, o Canal de Beagle, as Ilhas Lennox e o arquipélago de Wollanston. A navegação, considerada uma das mais perigosas do mundo, foi a primeira no local feita com uma embarcação sem cabine.

Expedição ao Monte Everest

Em 2005, escalou a montanha mais alta do mundo, o Monte Everest, com quase 9 mil metros de altura, localizado na fronteira do Tibete com o Nepal. Os detalhes da expedição, liderada por Vitor Negrete, também foram transmitidos graças ao kit correspondente. Apesar de ter desistido de chegar ao topo da montanha por motivos de segurança nessa primeira tentativa, cumpriria seu objetivo em uma segunda expedição, em 2008, quando chegou ao cume do Everest ao lado de Eduardo Keppke e Rodrigo Raineri.

Em 2007, subiu a montanha mais fria do mundo: o McKinley, no Alasca, com mais de 6 mil metros de altitude. Com uma equipe de seis integrantes, na qual estava a cirurgiã plástica Ana Elisa Boscarioli – a primeira mulher brasileira a ter chegado ao topo do Everest –, chegou ao cume após 14 horas de escalada, em um percurso no qual chegou a ficar pendurado por sua corda após cair em uma fenda que se abriu no gelo.

Clayton Conservani cobriu, em 2007, os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, sua primeira oportunidade de registrar um evento de esportes olímpicos. Para o Bom Dia Brasil, fez a série de reportagens Viagem no Tempo, na qual mostrou a evolução tecnológica por que passaram os esportes e os equipamentos utilizados pelos atletas. Ainda para o Esporte Espetacular, em maio de 2009, viajou ao Amapá para ver os surfistas Marcelo Trekinho, Marcos Sifu, Jorge Pacelli e Sérgio Laus pegarem ondas de quase 3 metros no Rio Araguari, afluente do Amazonas.

Entre 2000 e 2009, o repórter participou do Espaço Aberto, programa de reportagens e debates do canal GloboNews que incluía entrevistas com personalidades do esporte.

Planeta Extremo

Em julho de 2009, estreou o quadro Esporte Extremo, no Esporte Espetacular, com reportagem sobre uma prova no Jalapão, Tocantins, que reunia modalidades como o mountain bike, o rafting e o rapel. Em julho de 2011, o quadro ganhou o nome Planeta Extremo e passou a ser exibido dentro do Fantástico. Foram quatro reportagens feitas ao redor do mundo nessa primeira temporada e mais quatro, na segunda, exibida no ano seguinte.

Em janeiro de 2015, Planeta Extremo ganhou espaço na grade de programação, indo ao ar aos domingos à noite. A repórter Carol Barcellos passou a acompanhar Clayton em aventuras e desafios inéditos. Em abril, a dupla foi surpreendida por um terremoto no Nepal, enquanto gravavam naquele país. Na ocasião, Carol e Clayton passaram por momentos difíceis junto com a equipe do programa, mas se destacaram na cobertura da tragédia, com entradas ao vivo nos telejornais.
(Fonte: Memória Globo)

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