- Texto do pesquisador José Carlos Cecílio publicado originariamente no site www.angelorigon.com.br, do jornalista Angelo Rigon.
- 'O Correio da Manhã, um dos maiores jornais do país à época, publicou no dia 1º de março de 1966, uma segunda-feira, a seguinte portagem sob o título: “América obrigado a jogador depois do jogo ter acabado”, a respeito de um amistoso realizado em 27 de fevereiro contra o Grêmio Esportivo Maringá, no Estádio Willir Davids. Dizia o texto:
“O sr. Gerson Coutinho, diretor de futebol do América, retornou ontem de Maringá, onde sua equipe enfrentou o Grêmio local, desmentindo inteiramente o noticiário das agências telegráficas. segundo o qual o América empatou por 2 a 2. Esclareceu que, oficialmente, segundo a súmula do juiz Waldir Rocha Lima, o jogo foi encerrado aos 7 minutos do segundo tempo, com a vitória da equipe carioca por 1 a 0.
O jogo teve duas horas e meia de duração, tantos foram os incidentes ocorridos e que culminaram com a prisão do juiz carioca e a sua substituição por um outro, do local, pegado a laço na arquibancada, para apitar os minutos finais do segundo tempo, que o América só jogou depois de ter sido ameaçado de não receber a sua quota.
VITÓRIA
O sr. Gérson Coutinho. a pedido do juiz carioca Waldir Rocha Lima, que acompanha a delegação do América, trouxe consigo a súmula da partida, que dá a vitória ao América por 1 a 0, pois, segundo o árbitro, a partida foi suspensa por falta de garantias, aos 7 minutos do segundo tempo. Segundo o sr. Gérson Coutinho jamais em sua carreira esportiva presenciou uma partida igual a que disputaram América e o Grêmio de Maringá. A violência, quase fanatismo dos jogadores e torcedores locais, eufóricos com os últimos resultados alcançados, impede qualquer juiz de apitar. O América jamais pôde jogar futebol, pois que tinha, antes, de evitar e retribuir os pontapés dos locais. Cinco jogadores do Grêmio foram expulsos pelo sr. Waldir Rocha Lima e não deixaram o campo. LeónIdas, ao contrário do que foi noticiado, não foi expulso e o segundo gol do América e os dois do Grêmio foram feitos já com o segundo juiz — um de pênalti e outro nascido de uma jogada em que o atacante paranaense se encontrava em visível impedimento”.
A violência, quase fanatismo dos jogadores e torcedores locais, eufóricos com os últimos resultados alcançados, impede qualquer juiz de apitar
Correio da Manhã
A mesma notícia foi publicada em 6 de março, um domingo, no jornal Tribuna Liberal, de Cuiabá (MT) e fala de um jogo que teria ocorrido em Maringá em 27 de fevereiro daquele ano, sob o título “Jogo tumultuoso do América em Maringá”:
“Preliando domingo próximo passado em Maringá, no Paraná, frente ao Grêmio de Maringá, teve o América do Rio de suportar a pior das situações que um clube pode passar em, uma excursão. Depois de estar ganhando por 2×0, o América passou a dominar inteiramente o seu adversário,. que então começou a apelar para o jogo violento, ocasionando então a expulsão de quatro jogadores do Grêmio, e o delegado local, não gostando da decisão do juiz, prendeu-o, levando para a cadeia imediatamente. Depois de vários minutos de confusão conseguiram acalmar os ânimos da torcida e o jogo foi reiniciado com novo juiz, sendo este um simples torcedor que estava na arquibancada assistindo ao jogo e voltando novamente os quatro jogadores que foram expulsos do gramado. A partida continuou até os 150 minutos, quando o Grêmio conseguiu empatar com um gol duvidoso, pois o jogador estava em clamoroso impedimento. Depois desta será muito difícil para o Grêmio de Maringá levar times de outros estados para preliar com eles”.
José Carlos Cecílio e Angelo Rgon são colaboradores e doadores de peças ao Museu Esportivo de Maringá.
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Atacante Paquito, aos 21 anos, em 1965, ano em que começou a jogar no União Bandeirante, da cidade paranaense de Bandeirantes. Lá ele ficou até 1970. No ano seguinte foi brilhar no Coritiba onde permaneceu até 1973. Em 1974 jogou no Santa Cruz; em 1975 e 76 (ano em que foi artilheiro do Campeonato Paranaense com 25 gols) no Grêmio Maringá; em 1977 e 78 no Matsubara; em 1979 no Operário de Ponta Grossa; e em 1980 novamente no Matsubara, on
Mário, atacante do Maringá Futebol Clube, o Lobo feroz, contra o União Bandeirante, no Willie Davids.
Ginásio de Esportes Valdir Pinheiro, localizado na Vila Olímpica, em Maringá.
Sérgio Abujanra, que faleceu no dia 13 de janeiro de 2021, aos 80 anos, entre o pesquisador e então secretário municipal de Cultura, Miguel Fernando, do Maringá Histórica, e o escritor e jornalista Antonio Roberto de Paula, diretor do Museu Esportivo de Maringá. Mais de noventa pessoas estiveram no Museu Esportivo na manhã do dia 11 de junho de 2019 para prestigiar o lançamento do “Parceiros do MEM”, projeto que tem o objetiv
“Quilômetros de papel e rios de tinta imprimem o futebol ao longo dos anos, atravessando gerações. Na era digital, as Imagens avançam pelos céus, rompem todas as fronteiras. As vozes do amor ao futebol ecoam pelo grande campo que é o mundo. Agora, em algum lugar, alguém chuta uma bola. A paixão mais documentada da história não para. O jogo nunca termina.”
(Antonio Roberto de Paula)
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