A revista Página 9, criada e editada pelo jornalista Angelo Rigon, trouxe na sua edição 21, de dezembro de 2005, com chamada de capa, a visita que Robinho, craque do Santos Futebol Clube, fez à Casa de Bamba, de Helington Lopes, que na época funcionava no Jardim Iguaçu, em Maringá.
Já vendido ao Real Madrid, Robinho fazia seus últimos jogos pelo Peixe. O compromisso da equipe era no estádio Willie Davids, contra o Paraná Clube, pelo Campeonato Brasileiro, dia 7 de agosto daquele ano. O clube paranista, de olho nas arrecadações, optou por mandar suas partidas na Cidade Canção. O placar do jogo pela 18ª rodada ficou em 1 a 1 com um público pagante de quase 20 mil torcedores.
Santista fanático, fã de Robinho, Helington, líder do Receita do Samba, foi ao Country Club de Maringá e ao Willie Davids acompanhar os treinos da equipe e aproveitar para entregar a Robinho um CD recém lançado do grupo. Robinho se interessou, pediu para que um segurança guardasse e que à noite ele iria ouvir. Pelo que Helington ficou sabendo depois, pelo próprio Robinho, o jogador ouviu, gostou e já se programara para se encontrar com a moçada do Receita após a partida.
Mas Helington não sabia que o craque daria a honra de visitar a Casa de Bamba, que naquele domingo estava fechada. No dia do jogo, vestido com o uniforme do Peixe, Helington foi ao estádio com os dois filhos, Caio e Rafael, torceu e foi para casa imaginando que já tinha encerrado a história.
A surpresa aconteceu algumas horas depois quando recebeu um telefonema do jogador Bóvio, companheiro de Robinho, que queria ir para uma roda de samba e que se Helington poderia encontrar um local. Lógico, na Casa de Bamba. Em cima da hora, movido pela emoção de receber o craque mundial, o líder do Receita foi acionando seus amigos do grupo: Geraldinho do Cavaco, Luiz Antonio, Dija e Tiago. No pacote, Helington chamou seu parceiro de composições, Cláudio Viola, também santista, que já estava sossegado em sua casa. Ao receber o convite, Viola pegou os filhos, a adolescente Amanda e o garoto Pedro, de 3 para 4 anos de idade, e partiu para o Jardim Iguaçu. Helington teve que ir ao hotel buscar Robinho e outros companheiros: Frontini, Léo Lima, Fabão, Douglas e Ávalos. Teve que fazer duas viagens.
Helington, que já era fã de Robinho, tendo feito o samba “Moleque Robinho” em parceria com o professor de psicologia Celso Corrêa, este corintiano, mas também admirador do craque, conta que Robinho esteve muito à vontade, esbanjou simpatia, deu autógrafos, posou para fotos, tudo na maior tranquilidade, sem os atropelos dos dias anteriores. Foi um grupo reduzido de amigos de Helington em um encontro histórico.
A Página 9 registrou o fato e ilustrou com sete fotos. A reportagem informa que Robinho se juntou aos músicos do Receita e “executou com ciência o cavaco-banjo, cantando diversas músicas. Geraldinho do Cavaco afirmou: “Não se pode comparar com ele jogando bola, pois nesta área é imbatível, mas no instrumento pode se afirmar que ele não é bobo, não. Sabe tocar.”
Dia desses, ao lado de Cláudio Viola, Tião Sobrinho e De Paula, Helington relembrou esta bela página de 15 anos atrás na história do Receita do Samba. “Eu guardei esta revista, vou encontrar”, disse o sambista, amigo e parceiro do MEM. Encontrou e o Museu Esportivo de Maringá relembrou.
(Antonio Roberto de Paula)
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