Nosso amigo do Museu Esportivo, Reginaldo Benedito Dias, envia foto (ele está nela) do time do Centro de Ciências Humanas, campeão do I Torneio Intercentros da UEM, em 1995.
É ele quem passa as informações e conta como foi a epopeia dos 'deuses da várzea' há 25 anos:
'Em pé (da esquerda para a direita): Sezinando Menezes, Neumar Godoy (reitor 1978-82), Reginaldo Dias, Celio Juvenal Costa, Wilson Teixeira, Roberto Valenzuela; agachados: Lucio Mota, Mario Luiz Neves de Azevedo (vice-reitor 2006-10), Angelo Priori (vice-reitor 2002-06 e reitor 2006) e Sérgio Thomaz. Também atuou, mas não pode comparecer para tirar a foto, o professor Dalton Moro.
Em 1995, o professor Fred Teles da Silva coordenou um evento esportivo experimental, um torneio de futebol entre os docentes da UEM, organizado a partir dos centros de ensino (Humanas, Exatas, Tecnológicas etc), O torneio foi realizado, de forma compacta, em dois sábados. Quem perdesse duas vezes estaria desclassificado. Formamos um time nas ciências humanas e fomos ao combate, sem ter noção de nossa força. No primeiro sábado, desentrosados e sem ritmo, perdemos uma das partidas. No segundo sábado, não tínhamos mais margem para erro. Adotamos, então, um esquema conservador, ou seja, ficamos na retranca confiando em algum contra-ataque e no goleiro para o caso da decisão por pênaltis. Contrariando as previsões e as nossas próprias expectativas, sobrevivemos e fomos para a final contra o forte time das Ciências Exatas, que tinha o craque (ex-reitor) Décio Sperandio e o temível e imarcável centroavante Gentil Vidotti (o pessoal do Country Club sabe como era difícil pará-lo). Por ter perdido uma vez e ter de enfrentar uma espécie de repescagem, nosso time chegou desgastado. Diferente era a condição do adversário, que chegou invicto e com menos jogos realizados. Para completar, como eles estavam invictos, o regulamento determinava que teríamos que ganhar duas vezes consecutivas deles. Para eles, bastaria uma vitória. Mas os deuses da várzea estavam ao nosso lado. Nos jogos anteriores, regra geral, sobrevivemos nas decisões por pênaltis. Na decisão do título contra o Centro de Exatas, porém, ganhamos as duas partidas com bola rolando, aproveitando as poucas chances de gol e fechando a casinha. Na primeira partida, fizemos um gol com menos de um minuto. Tudo parecia conspirar. No segundo jogo, mais confiantes, encaixamos um contra-ataque fulminante. Quando acabou, praticamente todo o time estava com câimbras. Mal tínhamos força para comemorar. O torneio acabou se consolidando com o nome de Intercentros. Com formato aperfeiçoado e realizado ao longo de várias semanas, houve várias outras edições, sempre com muita rivalidade e grande camaradagem entre os times. O CCH voltou a ser campeão, mas os títulos foram bem distribuídos ao longo da história do torneio. Fica a minha homenagem ao professor Fred Teles da Silva, o pai da ideia.
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Equipes amadoras (2)
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Agradecimento ao amigo do Museu Esportivo de Maringá, Vilmar Aparecido Alves, da Papelaria Paradiso, que doou para o nosso acervo dois discos históricos de vinil de 1980, comemorativos ao título paranaense do Cascavel Esporte Clube, com homenagem na capa ao presidente do clube, na época, Nelson Vettotello. Naquele ano, a Federação Paranaense de Futebol, que era presidida por Luiz Gonzaga da Motta Ribeiro, tomou uma decisão polêmica, homol
O amigo Dirceu Herrero Gomes levou João Preis para conhecer o Museu Esportivo de Maringá no dia 17 de outubro. O pioneiro fez a doação de dois documentos que ajudam a contar a história do esporte maringaense: um recibo de pagamento dele para o Vale Azul Iate Clube, em 1963, e um título de sicio-proprietário do Grêmio Esportivo Maringá, de 1964. Muitas histórias sobre Maringá contadas pelo catarinense João Preis
“Quilômetros de papel e rios de tinta imprimem o futebol ao longo dos anos, atravessando gerações. Na era digital, as Imagens avançam pelos céus, rompem todas as fronteiras. As vozes do amor ao futebol ecoam pelo grande campo que é o mundo. Agora, em algum lugar, alguém chuta uma bola. A paixão mais documentada da história não para. O jogo nunca termina.”
(Antonio Roberto de Paula)
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