Crônica de Antonio Roberto de Paula, publicada no Jornal do Povo, de Maringá, e no livro 'Da Minha Janela', de De Paula, em 2003
Rainha Donzinha
“Um anjo saltitante que esbanjou alegria fazendo da vida uma grande piada”
Conheci Donzinha em 1978. Uma figura marcante. Daquelas que você vê e quando torna a encontrar tem uma baita satisfação. Donzinha tinha o raro dom de alegrar qualquer ambiente. Fazia amizade instataneamente. O que colaborava com Donzinha nesta sua quase permanente alegria era o pique mantido pelos filhos Tonico e Enio, dois eméritos piadistas. Se tinha suas tristezas – evidentemente que sim –, ela as guardava muito bem. Não deixava que as vicissitudes da vida aflorassem. Os males sucumbiam diante daquele estilo debochado de ser.
A admiração por Donzinha me levou a entrevistá-la para a série “Maringá 50 anos”, de O Diário. Não foi apenas por admirá-la. Ela, com justiça, mereceu a homenagem, pois foi a primeira rainha do carnaval maringaense. Um título que muito a orgulhava e que ela, mais do que ninguém, mereceu.
Em 1992, por minha sugestão, O Jornal do Povo fez uma ótima reportagem sobre Donzinha rememorando os primeiros carnavais da cidade. Na entrevista de 97 ela não estava bem. Reclamava de dores, mas à medida que o papo ia correndo e as lembranças da década de 50 ressurgindo, voltou a ser a de sempre. Enquanto era fotografada, mostrava todo o seu jeito brincalhão, com aquelas tiradas picantes, que enchia de rubor as faces dos menos avisados.
Esperei que Donzinha fosse buscar seu título honorífico na câmara municipal, nas comemorações dos 50 anos de Maringá. Quando seu nome foi anunciado, o Enio é quem foi buscar o certificado. Com certeza ela não estava bem, pois não perderia aquela festa por nada. Aposentada da câmara, a baixinha era um arquivo vivo. Tinha um baú de gostosas histórias dos políticos maringaenses dos anos 50 e 60.
Queria prestar uma homenagem à Donzinha. A melhor forma, sem dúvida, é rezar para que sua alma descanse em paz. Busquei também a escrita que é onde solto os meus pensamentos sem que seja assolado por pudores. Donzinha foi um pássaro que marcou cada um que com ela viveu em grande ou menor intensidade. Foi um anjo saltitante que esbanjou alegria fazendo da vida uma grande piada.
Donzinha morreu aos 77 anos, no cinquentenário de Maringá. Parodiando Manuel Bandeira no seu poema à Irene: “Imagino Donzinha entrando no céu. – Licença, seu moço? – Pode entrar, Donzinha, você não precisa pedir licença.”
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Camisa - 6º Encontro Nota 1000
Pontal do Paraná-PR
Balneário Shangrilá
25 de maio de 2023
Amigos do Museu Esportivo de Maringá
Entrada no acervo do MEM: 2023
Copo
Brahma - Uruguai
Seleção uruguaia de futebol – La Celeste
Copa América 2019
Sede no Brasil
Doação: Marcio Stabile
Entrada: 12 de agosto de 2023
1ª Copa Servopa
Vice-campeão Master 2011
Gestão: Landualdo AP. Santana 2009/2013
Perfil do craque
Nome: Jair Rodrigues de Carvalho 'Golê'.
Data de nascimento: 28/06/1955.
Estado Civil: Casado com Francisca Helena Mesquita de Carvalho.
Filhos: Dois filhos.
Time do coração: Santos.
Títulos no Futsal
Muitos t&i
Corinthians Paulista e o time juvenil do Padre Novaes, no estádio Willie Davids, em 1965; time de futsal Brasinhas, de Mandaguaçu; time de futsal do Centro Português de Maringá, 1967; time Dente de Leite da Associação Banestado de Maringá, década de 60.
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“Quilômetros de papel e rios de tinta imprimem o futebol ao longo dos anos, atravessando gerações. Na era digital, as Imagens avançam pelos céus, rompem todas as fronteiras. As vozes do amor ao futebol ecoam pelo grande campo que é o mundo. Agora, em algum lugar, alguém chuta uma bola. A paixão mais documentada da história não para. O jogo nunca termina.”
(Antonio Roberto de Paula)
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