Camisas que contam muitas histórias
Peças que são verdadeiras relíquias que ajudam a contar a história do futebol de Maringá e do Paraná foram doadas pelo jogador formado nas categorias de base do Grêmio de Esportes Maringá, Claudemir Baio. Ele esteve novamente no Museu Esportivo de Maringá, dia 21 de março, desta vez para doar 15 camisas e duas faixas do seu acervo de mais de 40 anos. A peça mais antiga é de 1975: uma camisa do time infantil do Grêmio de Esportes Maringá, em que ele atuava. A equipe, a primeira da história da agremiação, era treinada por Wilsinho Capeta, também profissional do Grêmio na época. Emocionado, Claudemir diz que Wilsinho, assim com Klinger Ramos, o Zuring, e Gabriel Kara Neto, que também foram seus treinadores, se tornaram uma referência em sua vida. “Menor de idade, fui feirante, trabalhei no O Diário como entregador de jornal. Desde pequeno me virei. O futebol e esses treinadores me deram um rumo na vida. O Wilsinho dava muitos conselhos para a molecada. Não somente eu, a maioria dos meninos daquela época aprendeu muito com ele, não só dentro de campo, mas lições de vida”, afirma Claudemir.
Casado com Miriam, pai de Mayara, universitária de 20 anos de idade, Claudemir morou, somando idas e vindas, mais de 18 anos no Japão, onde também jogou futebol, conquistando títulos amadores. Atualmente, reside em Florianópolis-SC, mas diz que está voltando para Maringá, cidade que ele ama, em que chegou ainda criança, vindo de Cruzeiro do Sul-PR, onde nasceu.
Além da histórica camisa do infantil do Grêmio, Claudemir doou outras relíquias que são muito importantes para aumentar a representatividade do Museu Esportivo de Maringá e sua importância histórica para a cidade e o estado do Paraná. Camisas dos clubes pelos quais jogou profissionalmente como o Grêmio Maringá, de 1983, e o agasalho, e Clube Atlético Linense-SP, 1984; a camisa da seleção paranaense juvenil, quando foi convocado em 1983; do time amador de Santa Fé-PR, onde foi tricampeão em 1983-84-5 da Liga Regional de Maringá; camisa da seleção de handebol do Colégio Estadual João XXIII, de 1979; e do Banco América do Sul, de 1985, onde trabalhou.
Camisas que ele ganhou ao longo da sua carreira, de atletas de outras equipes e de amigos, também foram doadas ao Museu: camisa do Coritiba, de 1983, que pertenceu ao zagueiro Duílio, que ele ganhou do lateral-direito André, campeão brasileiro pelo Coxa em 1985; camisa do Colorado Esporte Clube, de 1983, do lateral-esquerdo Dantas; camisa do meia-direita Toninho, que faleceu precocemente, do Pinheiros-PR, 1983; do Pato Branco Esporte Clube, 1983; do Corinthians de Presidente Prudente, 1984; do Vasco da Gama, de 1997; e do Esporte Clube Santo André, de 2007, usada por Marcelinho Carioca. As faixas que Claudemir conquistou, de campeão juvenil regional pelo Grêmio de Esportes Maringá, em 1978, e pelo Santo Fé, em 1985, também foram doadas.
“Decidi doar estas peças ao Museu Esportivo de Maringá porque eu sei que muitas pessoas vão conhecer a minha história no futebol, meus amigos que atuaram comigo vão se recordar. Conversando com você sobre estas camisas, vêm muitas recordações que me deixam emocionado”, disse Claudemir ao diretor do Museu, Antonio Roberto de Paula.
Aos 56 anos, ainda batendo uma bolinha, Claudemir que era meia e, pela velocidade e forte marcação foi jogar na lateral-esquerda orientado por Gabriel Kara Neto, conta que jogou nos principais times de futebol suíço de Maringá na década de 80: Pão de Ouro, Radiadores Maciel e Ceifanorte.
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Mário, atacante do Maringá Futebol Clube, o Lobo feroz, contra o União Bandeirante, no Willie Davids.
Reportagem do GMC Online no dia 27 de julho de 2020.
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O lançamento ocorreu na noite do dia 4 de outubro de 2018, no Museu Esportivo de Maringá com a presença de antigos jogadores do Grêmi
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“Quilômetros de papel e rios de tinta imprimem o futebol ao longo dos anos, atravessando gerações. Na era digital, as Imagens avançam pelos céus, rompem todas as fronteiras. As vozes do amor ao futebol ecoam pelo grande campo que é o mundo. Agora, em algum lugar, alguém chuta uma bola. A paixão mais documentada da história não para. O jogo nunca termina.”
(Antonio Roberto de Paula)
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